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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ministério Público pede afastamento imediato da cúpula da Perícia Forense

A promotora de Justiça da Saúde Pública, Isabel Porto, presidiu as investigações sobre os sepultamentos dos indigentes

O promotor de Justiça Ricardo Rocha confirmou que deu entrada na ação civil pública, por improbidade administrativa, contra diretores da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), tendo como base o procedimento feito pela promotora de Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, com relação ao caso dos corpos de indigentes, vítimas de violência, que foram sepultados numa vala comum e sem urnas funerárias, no Cemitério Municipal Parque Bom Jardim, em Fortaleza.
O fato ocorreu em maio do ano passado e foi denunciado por moradores do bairro. Segundo o representante do Ministério Público Estadual (MPE), o relatório das investigações feitas pela Promotoria de Defesa da Saúde Pública, deixa claro o crime de improbidade administrativa. 
Na ação civil pública, Ricardo Rocha recomenda a perda imediata das funções da cúpula da Pefoce e dos direitos políticos por cinco anos. Entre os citados está o coordenador da Pefoce, Maximiano Chaves.  
A ação civil pública deu entrada no Fórum Clóvis Beviláqua às 13h30min desta segunda-feira (30) e foi encaminhada ao Centro de Distribuição das Varas da Fazenda Pública. “O papel do Ministério Público foi cumprido. Cabe, agora, ao Poder Judiciário julgar o caso o mais rápido possível”, disse Ricardo Rocha ao
Jangadeiro Online.

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