Petistas e tucanos avaliam que o debate da TV Globo, agendado para a próxima quinta-feira, terá papel decisivo para determinar se a eleição presidencial terá ou não segundo turno.
A campanha da petista espera evitar esse cenário com os últimos programas eleitorais, buscando passar a mensagem de que Dilma é a candidata que une o Brasil, com depoimentos de pessoas de todas as classes sociais.
Além disso, será reforçada a comparação entre os governos Lula e FHC, indagando ao eleitor se ele prefere a volta ao "passado" ou a continuidade da gestão petista.
Novas gravações também foram feitas com Lula, para reforçar a ligação entre eles.
O marqueteiro João Santana quer transmitir otimismo na reta final da TV, evitando cair em provocações. As inserções curtas podem ser usadas, no entanto, para rebater eventuais ataques.
Outro cuidado será nas declarações da candidata. A campanha decidiu adotar a tática "paz e amor" usada na campanha de Lula em 2002.
Além de diminuir as críticas da candidata à imprensa e à oposição, o desejo é que o próprio Lula modere o tom.
Desde sábado, quando o presidente abriu fogo ao dizer que órgãos da imprensa "se comportam como partidos políticos", houve uma escalada nas críticas à mídia.
A própria candidata se alterou ao reagir publicamente a uma reportagem da Folha. O entendimento da coordenação é que as críticas tendem a levar à perda de votos. Além disso, há uma preocupação com a relação com a imprensa após a eleição, caso ela vença em 3 de outubro.
Fonte:tudoagora.com.br
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