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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Empresário nega ter feito acusações contra Cid e Ciro Gomes

Personagem central num suposto esquema de desvio de verbas públicas denunciado nesta semana pela revista Veja, o empresário Raimundo Morais Filho afirmou, em nota de esclarecimento enviada ontem à imprensa, que “não redigiu minucioso relato sobre crimes para negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público”, como diz a publicação.
Na nota, Morais Filho esclarece que atendeu apenas uma ligação do repórter responsável pela matéria, e que teria dito que se negava a conceder entrevista “para evitar polêmica sobre o caso ou mesmo retaliação, pois o processo envolvia dezenas de autoridades e pessoas influentes em diversos municípios do Ceará”. O empresário disse, na nota, que jamais externou indignação com as autoridades citadas na matéria, e ressaltou que nunca se sentiu acuado por ninguém e que não acusou Cid, Ciro nem Zezinho de qualquer crime. Morais Filho esclareceu ainda que não foi preso na Operação Gárgula, ocorrida em dezembro de 2009, mas sim três meses depois, na Operação Província, um desdobramento da primeira. Ele teria se apresentado espontaneamente à Justiça e cumprido cinco dias de prisão. O Povo apurou que, após a publicação da matéria, Cid determinou ao secretário de Segurança do Estado, Roberto Monteiro, proteção para Morais Filho, que estaria sendo ameaçado de morte. Assim, o governador não poderia ser responsabilizado caso algo aconteça a ele. Ontem, o governador chegou a afirmar que não teme que as denúncias atrapalhem a sua performance eleitoral. “As pessoas já são meio vacinadas de que denúncias feitas assim, na véspera da eleição, isso não é uma coisa séria”.
Com informações do O Povo Online

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