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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fortaleza:Vereadores denunciam que guardas municipais fazem segurança particular para mãe da prefeita


Vereadores da Camara Municipal de Fortaleza acusam a prefeitura de desviar 12 guardas municipais de suas funções para fazerem segurança particular da mãe da prefeita Luizianne Lins, a pedagoga Luíza Lins. O vereador pedetista Plácido Filho levou a discussão ao plenário na sessão desta quarta-feira (27).
Segundo ele, já são disponibilizados 6 guardas municipais para fazerem a segurança particular da prefeita. Ele completou que é um exagero a administração municipal dispor de mais 12 guardas “esperando na casa da mãe dela porque Luizianne pode aparecer lá”, disse o parlamentar.
Em aparte, o vereador Marcelo Mendes (PTC) declarou que o fato, se verdadeiro, é considerado ato de improbidade administrativa, o que pode, inclusive, causar a cassação da prefeita. O parlamentar, com base na legislação em vigor, afirmou que a Guarda Municipal só pode fazer segurança da prefeita, do vice-prefeito e de outras autoridades, em casos especiais, indicadas pela prefeita. “Parente não é autoridade”, bradou.
Os vereadores Carlos Mesquita (PMDB) e Guilherme Sampaio (PT) saíram em defesa da prefeita, afirmando que a casa da mãe dela é bastante frequentada por Luizianne e seu filho, o que justificaria a disponibilidade de segurança da Guarda Municipal. Para Mesquita, há assuntos mais relevantes a serem tratados na Câmara.
O líder da prefeita na Casa, vereador Ronivaldo Maia (PT), confessou que a Guarda faz a segurança do local, mas garantiu que o revezamento inclui oito guardas, e não doze. Segundo ele, a denúncia é motivada por descontentamento de uma das entidades de classe que representam os membros da Guarda, que teriam interesses contrariados.
Em defesa da prefeita, os vereadores do PT Ronivaldo Maia e Guilherme Sampaio também argumentaram que existe uma comissão técnica, na Secretaria de Segurança Pública, para avaliar riscos e estabelecer estratégias de segurança para autoridades.
Ele disseram ainda que a prefeita visita frequentemente a casa da mãe, o que justificaria a presença da Guarda Municipal. O pedetista não concorda com as explicações. Para ele, o caso configura uma questão de “improbidade administrativa”.
Em resposta à polêmica, o diretor da Guarda Municipal, Arimá Rocha, enviou nota de esclarecimento. Segundo o texto, uma das funções da Guarda é zelar pela segurança da chefe do poder executivo municipal. “Para cumprir o objetivo de proteger a senhora prefeita, a segurança pode ir além da pessoa da prefeita e dos ambientes insitucionais, transferindo-se para ambientes que requerem proteção de acordo com laudo técnico.”
Com informações do site da CMFOR

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