O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi atingido por um objeto arremessado contra ele durante um confronto entre militantes do PSDB e do PT quando o tucano participava de caminhada em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Serra disse ter ficado um pouco “grogue” após o ocorrido.
O tucano cumpria agenda de campanha em caminhanda pelo calçadão do bairro carioca, acompanhado por militantes, quando se deparou com um grupo de militantes pró-Dilma Rousseff (PT). Os petistas começaram a gritar “Quem é Paulo Preto?”, fazendo referência a um tucano que, segundo denúncia de petistas, teria feito arrecadações para a campanha de Serra e sumido com o dinheiro.
Os militantes do PSDB reagiram e o clima esquentou. Houve confusão. José Serra chegou a entrar em uma loja e permaneceu lá até a situação ser controlada.
O candidato colocou gelo na cabeça numa tentativa de aliviar a dor e foi levado para o Hospital Sorocaba, que fica em Botafogo. José Serra seguiu até o hospital em um helicóptero e após ser atendido no local, seguiu para o Maracanã para cumprir agenda de campanha.
O pastor Maurício Ferreira, que acompanhava o presidenciável no momento da confusão, não soube dizer exatamente o que atingiu o candidato: o mastro de uma bandeira ou uma bobina de adesivos de papel.
Já o pastor Paulo César Gomes, da Igreja Assembleia de Deus do Poder e Glória, que também acompanhou Serra, conseguiu observar mais detalhes e disse que também foi agredido. ”Eu estava abraçando o Serra, aí ele levou uma ‘bobinada’ de fita crepe na cabeça. Eu levei uma paulada de um cabo de vassoura na cabeça”, disse.
José Serra não conteve a indignação diante do ocorrido e disparou: “Isso já houve várias vezes em São Paulo, como se fosse uma tropa de assalto. O PT tem tropa de choque, mas eu não sei se foi de propósito ou não”, afirmou José Serra para depois completar afirmando que: ”Lembra das tropas de assalto dos nazistas? Isso é típico de movimentos fascistas”.
Com informações da Folha.com e do Uol
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