Em todo o Brasil, o Estado ocupa a terceira posição. Fica atrás apenas de São Paulo (1.518) e Paraná (759). Dados de setembro do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que o Ceará conta com uma frota de 797.181 motos. Já São Paulo, com 3.533.327. O Paraná tem 906.156. Para os órgãos de trânsito, a grande quantidade de motocicletas contribui para o aumento no número de acidentes. “As motos hoje correspondem a 42,5% da frota do Estado”, afirmou a diretora de Planejamento de Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Lorena Moreira.
Para completar, segundo ela, a frota concentra-se no Interior (618.305), onde apenas 49 municípios têm órgãos municipais de trânsito. “Nos municípios menores, já existe a cultura de andar sem capacete, andar sem habilitação e ainda faltam órgãos para fiscalizar”, justifica. Mas, os motociclistas da Capital não estão isentos. Segundo o inspetor Márcio Moura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Fortaleza, eles costumam avançar sinal, andar acima da velocidade permitida e ultrapassar pela direita.
Para reduzir as estatísticas, os órgãos de trânsito apostam em conscientização do motociclista e mais fiscalização. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, acredita que é preciso reforçar noções de educação no trânsito ao tirar a habilitação. A fiscalização é parceria na hora de reduzir os óbitos. De acordo com Lorena Moreira, do Detran, de segunda a quinta, no Estado, são feitas 12 blitze. E, de sexta a domingo, 20.
ENTENDA A NOTÍCIA
Não usar o capacete, ultrapassar o limite de velocidade. Atitudes que tem contribuído para o aumento no número de óbitos por acidentes de moto. Órgãos de trânsito apostam em educação e fiscalização. Fonte: O Povo
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