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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Samu faz campanha de alerta para o período do Carnabral

Durante este período até o começo do Carnabral o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Sobral faz intensa campanha de esclarecimento sobre o perigo da combinação álcool x carro.
Segundo o Samu Sobral , “até 2003, a Organização das Nações Unidas (ONU), ligava a temática Trânsito ao seu Conselho Econômico Social. Em decorrência ao crescimento acelerado e frenético de acidentes e mortes no trânsito, que passou a ser a 3ª causa de morte no mundo, em 2004, a ONU redireciona a responsabilidade da segurança viária para a Organização Mundial de Saúde, tirando assim o trânsito do eixo meramente econômico, para ser uma questão de saúde, de vida ou morte.
A condução de veículos sob influência de álcool ou substância psicoativa torna-se cada vez mais ligadas às festas, shows e micaretas, dentre as quais os jovens, fazem uso da bebida como um meio de tornar-se mais desinibidos, ousados, diminuindo assim, funções cognitiva, motora e sensório perceptiva que são necessárias ao ato de dirigir. Ou seja, para os jovens, beber para se divertir, já virou uma questão cultural, que se traduz no aumento de ocorrências de trânsito nas estatísticas após tais eventos, como podemos observar nas estatísticas de acidentes de 2007 a 2010, aumentaram ano após ano no mês de novembro, devido ao abuso de bebida alcoólica e condução de veículos, no período do Carnabral, sendo que os três dias de folia responsáveis por mais de 10% dos acidentes de todo o mês.
Durante esta semana que antecede o Carnabral, até quinta (10), a Coordenadoria de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU de Sobral), Samu, PRF, PRE, Detran e Sest/Senat farão um trabalho de mobilização no centro, entrada e saída da cidade, bem como blitze de fiscalização, e educação, além de esquema de isolamento de vias para melhorar o fluxo dos veículos durante a micareta, bem como intervenções educativas nas principais praças do município, e entrevistas sobre o tema em rádios e jornais locais.
Fonte: Wilson Gomes

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