Para entender esse elo de gratidão e amor fraternal basta ouvir as pessoas, os depoimentos
que cada uma apresenta, dentre tantas mais, não só de Sobral, de tal forma, todas aquelas
que moram nos distritos ou municípios vizinhos e, procurando o Padre Juscelino, encontraram
a prontidão vocacionada de um legítimo servo de Deus na celebração da Palavra, na acolhida
para a orientação ao Caminho que Cristo nos estabeleceu a seguir.
Compreender a importância da missão sacerdotal do Padre Juscelino para os sobralenses,
exige apenas tomar conhecimento de que ele sempre esteve à disposição para o ofício da
celebração, da confissão e do aconselhamento às pessoas mais simples, mais humildes. É
saber que ele abdicava o privilégio do descanso, pois para ele não tinha dia, nem hora e nem
escolhidos para o bom servir. É ouvir o depoimento de pessoas que, num momento da mais
profunda dor, na inesperada perda de seus entes queridos, percorreram paróquias e igrejas e
muitas foram as situações em que, comumente, estava no Padre Juscelino o apoio prestativo
no tempo que se faz mais solidário. Conhecer a história do Padre Juscelino com o povo de
Sobral é olhar para a construção da Igreja de Santo Expedito; é se fazer presente na Santa
Missa, especialmente, no dia 19 de todo mês. É felicitar-se com as pessoas que restauraram
suas vidas em Deus. É contemplarmos as grandes ações do serviço social que tem
prestado aos mais carentes e à comunidade do Bairro Alto do Cristo. É sabermos que é
devotado a promover a paz ao seu rebanho.
Temos esta certeza pela quantidade de fiéis que hoje ligaram para todas as emissoras de rádio
e iniciaram um movimento pela permanência do Padre Juscelino em Sobral. Pessoas que eu
não diria revoltadas, porque revolta é um sentimento que não cabe à esta comunidade, mas
que estão contritas diante do afastamento do Padre Juscelino. Pessoas estas a quem eu me
junto para reiterar o pedido ao nosso Revmo. Bispo Dom Odelir Magri, à Diocese de Sobral
para que revejam esta posição e nos agraciem pela permanência do Padre Juscelino Pascoal.
Escrito por Oman Carneiro
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