O patrimônio de Palocci foi discutido na reunião de ontem da comissão, que durou mais de três horas e meia. Mas, segundo Pertence, a comissão apenas "passou os olhos" sobre o assunto. "Não nos cabe indagar a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro", afirmou.
Ao ser lembrado que a fortuna foi adquirida durante o tempo que era deputado federal e questionado se não havia nisso conflito de interesses, Pertence declarou que só se houver uma denúncia concreta de falsidade nas declarações que Palocci prestou à Comissão de Ética, ao tomar posse como ministro, é que poderá ser tomada alguma medida. Para Pertence, "não há matéria a ser examinada".
Ontem, o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, afirmou que Palocci o procurou para prestar esclarecimentos sobre as denúncias. "Ele disse que tinha cumprido todas as exigências legais", relatou.
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