Os 41 vereadores eleitos em Belo Horizonte em 2008 serão alvo de ações civis públicas do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeitas de enriquecimento ilícito, com uso indevido de verba indenizatória. O MPE ajuizou, até o momento, dez ações na Vara da Fazenda Pública da capital, e o ingresso das restantes será feito nos próximos dias, segundo o promotor João Medeiros, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
Entre todos os parlamentares, seis licenciaram-se após as eleições de 2010 porque foram eleitos deputados estaduais, e um elegeu-se deputado federal. As ações do MPE pedem, liminarmente, o bloqueio dos bens dos acusados, no limite do que teria sido gasto irregularmente, na avaliação da promotoria. A estimativa é que o prejuízo seja em torno de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões, entre janeiro de 2009 a janeiro de 2011.
Como exemplo, o promotor cita gastos com alimentação, que teriam sido ilegalmente incluídos como despesas indenizáveis, vinculando os valores que os vereadores pagaram ao exercício do mandato parlamentar. Situações parecidas foram registradas, segundo o MPE, em gastos com reparação e locação de veículos, combustíveis, viagens, entre outros.
Cada vereador pode ter até R$ 15 mil reembolsados por mês, mediante comprovação das despesas com o mandato. Fonte:O Tempo Online

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