Para evitar a entrada dos manifestantes no Plenário 13 de Maio, policiais da Guarda Legislativa, com reforço de policiais do Batalhão de Choque, revidaram com rigor e teve início o conflito. Dois professores ficaram feridos e quatro foram detidos e liberados em seguida. Apesar da confusão e do apelo da categoria, a mensagem foi aprovada. Dos 40 deputados presentes na sessão, apenas quatro votaram contra.
Confronto
A mensagem já havia passado pelas Comissões Técnicas e estava pronta para ser votada, quando os professores, que desde a última quarta-feira estavam em vigília no Legislativo, três deles em greve de fome, tomaram conhecimento do fato. Indignados, tentaram impedir a votação e por pouco não conseguiram entrar no plenário.
A mensagem já havia passado pelas Comissões Técnicas e estava pronta para ser votada, quando os professores, que desde a última quarta-feira estavam em vigília no Legislativo, três deles em greve de fome, tomaram conhecimento do fato. Indignados, tentaram impedir a votação e por pouco não conseguiram entrar no plenário.
O momento mais tenso foi às 10h, quando policiais e professores entraram em confronto direto. O cenário era de uma guerra.
De um lado estavam os policiais, que orientados pela presidência da Assembleia Legislativa criaram um bloqueio na entrada do Plenário, com objetivo de evitar a entrada dos manifestantes e proteger o patrimônio público. Do outro lado, professores grevistas que, a qualquer custo, queriam impedir a aprovação da mensagem.
Enquanto o confronto acontecia, a sessão legislativa seguia normalmente. Cerca de uma hora depois, os ânimos se acalmaram e os professores acompanharam pelos televisores, no hall do prédio, o pronunciamento dos parlamentares.
Bastou o presidente da Casa, Roberto Cláudio, anunciar que a mensagem seria votada, para manifestantes e policiais novamente entrarem em confronto. Mais policiais do Batalhão de Choque chegaram para reforçar a segurança e, dessa vez, utilizaram spray de pimenta, causando um mal-estar geral.
Professores, policiais e profissionais da imprensa tossiam sem parar. O efeito do spray impedia que qualquer pessoa permanecesse naquele ambiente por muito tempo. Com isso, os manifestantes se dispersaram.
Fonte: DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário