"Não sou covarde. Se fosse, teria saído com um tatu, pelo buraco do metrô. Mas o que aconteceu foi, claramente, uma provocação. Na minha frente não houve nenhuma agressão, mas na covardia, pelas costas, jogaram garrafas d´água".A declaração partiu, ontem, do governador Cid Gomes ao se referir à manifestação de policiais e bombeiros na manhã do último sábado, que terminou em um incidente entre os militares que faziam o protesto e os seguranças do governador. O fato ocorreu quando Cid saía de uma visita às obras do Metrô, no Centro da Capital.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, no começo da noite de ontem, ao visitar a Redação, o governador revelou sua preocupação com os protestos que estão sendo feitos pelos policiais. "Acho isso deplorável. É uma situação preocupante quando se trata de pessoas (manifestantes) que têm a prerrogativa dada pela Constituição Federal de poderem andar armadas".
Visita
Cid Gomes disse que a presença dos manifestantes no momento em que ele saía da visita às obras do metrô foi tramada. "Eles estavam no Centro e mudaram o trajeto da caminhada para irem onde eu estava. Eu estava fazendo uma visita (às obras) programada, divulgada e que foi tornada pública. Sai do lugar de onde estava e segui por onde eu realmente ia seguir. No percurso, teve gente que reivindicou, teve gente que falou (se referindo aos xingamentos), mas, na covardia me atiraram garrafas. Mas não me abalo, não me deixo levar pelo momento".Fonte:Diário do Nordeste
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