Líder da competição, melhor aproveitamento, maior número de vitórias, segundo melhor ataque da competição... A boa campanha do Corinthians é latente e os números só reforçam o clube alvinegro como postulante ao título da competição, mas para chegar a esse ponto, o time teve de adotar uma nova postura ou, na palavra dos atletas, praticar um “futebol moderno”.
A base da equipe montada por Mano Menezes e aperfeiçoada por Adilson Batista está na marcação. Quando não está com a bola, a contenção das jogadas é feita a partir dos atacantes e ganha mais força com um meio-campo formado, basicamente, com três volantes.
Não bastasse a disposição tática, a excelência em cumprir as determinações também tem desequilibrado a favor dos corintianos. Segundo o Datafolha, o time tem uma média de 83,4 desarmes completos por partida, segundo melhor número entre os 20 participantes do Brasileiro.
A marcação exercida pelo Corinthians, no entanto, não significa que o time seja defensivo. Quando o time se lança ao ataque, Adilson Batista transformou Elias em uma espécie de meia e Bruno César em um atacante pelo lado direito. Não à toa, a equipe alvinegra é a que mais finaliza na competição, com média de 14,7 por jogo, e já marcou 43 gols em 23 partidas.
O jogo coletivo, tão apregoado nos discursos pelo Brasil afora, no Corinthians se torna uma realidade. Com Neymar, por exemplo, o Santos é o rei dos dribles, com 16,8 por jogo. Já a equipe de Adilson Batista, com média de 10, tem o terceiro menor número.
“Hoje jogamos o futebol moderno. Acabou o tempo do jogador que fica paradinho, só armando. Infelizmente para alguns não existe mais o número 10, o craque de bola, aquele que faz as jogadas mirabolantes. Hoje todos correm e marcam, e isso é uma evolução do esporte, pois o time que não faz isso não chega ao topo”, exemplificou o zagueiro Paulo André.
Toda essa teoria poderá ser colocada em prática novamente neste domingo, quando o Corinthians enfrenta o Internacional, às 16h, no Beira-Rio.
Fonte:UOL
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