A liminar, segundo Sérgia Miranda, baseia-se na inconstitucionalidade da greve. O estado defende que o movimento que está ocorrendo em unidades da Polícia Militar do Ceará é inconstitucional e "caracteriza o cometimento de crime militar e infração militar". A assessoria da Polícia Militar diz que cada caso será enquadrado no Código Penal Militar e no código disciplinar dos militares estaduais.Policiais e bombeiros decidiram em assembleia que não vão acatar a decisão da Justiça. Um dos líderes do movimento, o presidente daAssociação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará,Capitão Wagner, ainda fez um alerta aos grevistas que estão aquartelados na 6º companhia do 5º batalhão sobre a possibilidade de corte de água e energia no local.
A categoria garante que a adesão ao movimento só será encerrada quando o Estado conceder a anistia de todos os militares, independente da patente; além de reajuste salarial para a categoria, promoções, jornada de trabalho de 40 horas semanais, auxílio alimentação, extinção do código disciplinar e criação de um código de ética.Fonte:G1 Ceará e Blog Wilson Gomes
Um comentário:
Greve das forças de Segurança no Estado mostra a realidade da Segurança Pública no Interior, se não vejamos o texto a seguir:
Atualmente o Corpo Bombeiros de Sobral conta com efetivo de 34 bombeiros para atender a Sobral e mais 55 municípios da Região Norte do Estado, algo em torno de 1.500,000 (Um Milhão e Meio) de habitantes, quando o ideal seria pelo menos o triplo. A ONU exigir que para cada 250 pessoas, se tenha presença de 1 (um) militar.
Seria impossível para o Corpo de Bombeiros de Sobral, por exemplo, atender simultaneamente uma ocorrência em Camocim e no Tianguá ao mesmo tempo com este efetivo que ai está.
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