Não dá para tomar o caso de meia dúzia de delinquentes, como sendo representativo de milhões de paulistas, mas a incidência de casos como estes que vêm ocorrendo não só em São Paulo, como nas cidades dos demais estados do Brasil, não podem ficar alheios à Justiça.
A homofobia e qualquer tipo de preconceito devem ser tratados com muita clareza na conversação entre pais e filhos, em oficinas de debate nas escolas e nos fóruns de discussões sociais.
Ataques com atos de selvageria estão ocorrendo diariamente, nas escolas, nas ruas, como já aconteceu com uma doméstica que esperava um ônibus, com um mendigo que dormia em um banco; com prostitutas, negros, índios, homossexuais, trabalhadores.
Com que argumento jovens de classe média, ou qualquer outra que seja, poderiam utilizar-se para agredir, humilhar e espancar pessoas por que as consideram inferiores, diferentes de sua condição social, cor, credo, opção sexual?
A discriminação por si já é agressiva e absurda. Os jovens que cometem essa atrocidade poderiam ser lembrados por uma carreira brilhante, vitoriosa, por construírem uma história digna e não por causarem feridas tão profundas em pessoas que escolheram para simplesmente vitimá-las com o que há de mais perverso e medíocre dentro de si.
Escrito por Oman Carneiro
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