Atualmente, o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países que respondem por 80% das ocorrências de tuberculose no mundo. Todos os anos, 72.000 novos casos são notificados no país. A doença infectocontagiosa por bactéria afeta, principalmente, os pulmões, mas pode ser encontrada em órgãos como ossos, rins e nas membranas que envolvem o cérebro.
Campanha — De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes do mal são tosse seca contínua no início e com presença de secreção por mais de quatro semanas, liberando em seguida, pus ou sangue. São percebidos também cansaço excessivo, febre baixa geralmente no período da tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e prostração.
O Ministério lançou uma campanha para alertar a população para estes sintomas, principalmente a tosse. A mensagem da campanha é "tosse por mais de três semanas pode ser tuberculose." Nestes casos, é necessário, reforça o ministério, procurar uma unidade de saúde.
O contágio se dá de forma direta, de pessoa para pessoa. Para contrair a doença, basta ingerir pequenas gotas de saliva que são expelidas pelo indivíduo contaminado ao falar, tossir ou espirrar. A prevenção é feita por meio da imunização pela vacina BCG em crianças de até quatro anos.
Segundo informações da OMS, a prescrição de drogas inadequadas para o tratamento tem criado um tipo mais resistente e perigoso da doença. A instituição estima que cerca de 25.000 pessoas são infectadas por ano com essa forma resistente da tuberculose, e requerem tratamentos mais caros e à base de drogas que produzem mais efeitos colaterais ao organismo.
Silveira Roccha
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