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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Caso Eliza Samudio: Ameaça de morte muda rotina de família de juíza

A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, responsável pela pronúncia a júri popular do goleiro Bruno e mais sete pessoas pelo sumiço de Eliza Samudio, teve a sua rotina alterada após a descoberta de um suposto plano para assassiná-la que teria sido arquitetado pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Ele é apontado pelas investigações como o executor de Eliza, ex-amante do atleta e com que teria um filho. O caso da ameaça à juíza está sendo investigado.

Uma pessoa ligada à família da magistrada, que não quis ser identificada, revelou à reportagem do UOL Notícias que a juíza, o marido e os filhos têm escolta, formada por policiais militares, 24 horas por dia, dede o final de abril deste ano.

Segundo essa fonte, a juíza teria feito pedido para que a escolta fosse, na medida do possível, “menos invasiva" para tentar poupar os filhos, que são acompanhados no trajeto à escola. “Eles não sabem, acham que são amigos que estão os levando para a escola”, afirmou a fonte.

Ainda de acordo com o interlocutor, a juíza, titular do 1º Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, disse já ter sido vítima de ameaças anteriores.

Uma das preocupações externadas por ela seria o fato de que alguém poderia “apropriar-se” da suposta ameaça de Bola para atacá-la ou à família. Nessa hipótese, revela a fonte, a culpa poderia recair sobre o ex-policial, cujo hipotético plano de matá-la teve ampla cobertura da mídia.

O interlocutor revelou que a juíza, antes de receber a proteção policial, salientou a preocupação de “estar sendo seguida”. Marixa Rodrigues teria notado a presença de pessoas “estranhas” a observando, tanto nas imediações do fórum onde trabalha quanto nos arredores do local onde mora. Fonte: UOL)

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