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sábado, 26 de novembro de 2011

Governo estuda descontar salário por falta de policiais em greve

Policiais civis em greveem protesto  na Assembleia Legislativa do Ceará nesta quinta-feira (25). (Foto: TV Verdes Mares/ Reprodução)O Governo do Estado do Ceará estuda descontar o pagamento de policiais civis em greve por falta, de acordo com o chefe de gabinete da Polícia Civil, Fernando Castelo. Segundo ele, o Governo tem o controle dos policiais em greve que não compareceram desde 15 de outubro, quando a categoria retornou à greve, e vai decidir se haverá ou não o corte na segunda-feira (28).
Castelo justifica que "no entendimento do governo, a greve é ilegal". A greve dos policiais civis no Ceará foi decretada ilegal em 5 de julho pela 6ª Vara da Justiça. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão judicial que determina a greve como ilegal. O STF entendeu que o juiz da  6ª Vara não tinha competência para julgar a greve dos policiais civis. "No entendimento do Governo do Estado, a derrubada da decisão não retira a ilegalidade da greve", afirma Castelo.
Nota
O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira no Estado de Ceará (Sinpoci) divulgou nota na tarde  desta quarta-feira (25) em que informa que cerca de 199 policiais civis podem ter seus vencimentos  descontados. Segundo o texto divulgado, a ação partiu das secretarias estaduais de planejamento (Seplag) e de segurança pública (SSPDS).
O  sindicato orientou os policiais civis a retirarem extratos do banco com seus lançamentos futuros  para entregar na sede do Sinpoci. A diretoria do Sinpoci afirma que não recebeu nenhum documento oficial do Governo do Estado com essa informação.
Reivindicações
Os sindicalistas reivindicam que o salário de um policial seja o equivalente a 60% do salário de delegado. Atualmente, o salário do policial representa 30% do salário de um delegado. O Governo do Estado argumenta que a reivindicação exigida é “impraticável”, já que o aumento seria de 100%.
O sindicato quer também a contratação de aprovados em concurso e a eliminação da parte do texto que exige que policiais devem ter curso superior para receber promoções.        

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