O homem suspeito de ser "piloto" de uma quadrilha que fraudava concurso no Ceará já havia sido aprovado em 20 concursos públicos, de acordo com o delegado Julio Agrelli, que coordenou a operação que prendeu parte do grupo. Segundo o delegado, o piloto realizava a prova de concursos rapidamente e do lado de fora do local de fora repassava respostas por meio de equipamentos eletrônicos.
Os cincos presos no domingo (6), durante concurso para agente penitenciário da Secretaria de Justiça do Ceará, foram flagrados com equipamentos na sola do sapato ou próximo à virilha. De acordo com Julio Agrelli, há outros envolvidos no esquema de fraude em concursos. "Estamos investigando a participação de outros membros. É possível que haja bem mais", diz.
Ainda conforme o delegado, os candidatos pagavam valores de até R$ 8 mil caso fossem aprovados. Antes da prova, os candidatos pagavam R$ 380 para pagar gastos referentes aos equipamentos. A quadrilha usava um celular programa para vibrar de forma previamente estudada pelos candidatos que pagavam pelas respostas. Cada tipo de vibração era interpretado em uma resposta a ser marcada.
Os quase 26 candidatos foram revistados na entrada ou na saída do local de prova com detectores de metal. "Com esse flagrante conseguimos livrar as unidades penitenciárias de possíveis corruptos. Pessoas aprovadas em concurso dessa forma provavelmente seriam os mesmos que passariam com drogas e celulares dentro dos presídios", avalia Agrelli.Do G1 CE
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