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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tarifa maior provoca queixas dos passageiros da Loiola

Foto: Bené Fernandes

O aumento da tarifa da passagem de R$ 1,20 para um R$ 1,40 nos coletivos urbanos da Empresa Loiola, que liga o Bairro Sinhá Saboia ao Centro desta cidade, tem causado revolta aos usuários da única linha de transporte urbano feito por ônibus na cidade. Eles protestam pela forma arbitrária, sem aviso prévio, sobre o reajuste. "Eles aumentam mas não melhoram as condições dos ônibus, que continuam com uma frota sucateada" diz o morador da Cohab 1, Benedito Rodrigues Cardoso.

Difícil também é encontrar quem determina o reajuste no valor da tarifa a ser cobrado aos usuários dessa linha, em operação há mais de 20 anos. A secretária Juraci Neves, da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Splam), explica que, como se trata de uma empresa particular, o Município não detém o gerenciamento, cobra apenas uma taxa de licenciamento que permite a empresa atuar como meio de transporte coletivo.

Na avaliação da secretária, seria necessário o Município entrar com uma contrapartida para garantir o direito de determinar o menor valor a ser cobrado no preço da passagem.

Situação que só poderá existir quando houver a implantação do metrô de superfície e do sistema de transporte urbano rodoviário, este ainda em fase de estudo. O metrô de superfície de Sobral é um empreendimento concebido pelo Governo do Estado, por meio da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, vinculada à Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), em parceria com o Ministério das Cidades, através da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Segundo o procurador do Município, Clito Carneiro, deverá entrar em breve na fase de desapropriação de algumas áreas que receberão os trilhos do futuro meio de transportes da cidade.

Sobre o reajuste da tarifa de ônibus, Clito Carneiro entende que o reajuste só deveria ter acontecido após uma consulta prévia ao Município. "Como se trata de empresa com fins lucrativos, sabemos que não pode ter prejuízo, mas o reajuste não pode ser acima de 10%, dos gastos que a empresa venha a ter com folha de pagamento, manutenção da frota, entre outros. Por ser um serviço que atende ao público, principalmente os mais carentes, o Município tem que ser consultado sobre quanto deve ser cobrado por esse tipo de serviço", afirma ele.
Postado por WILSON GOMES

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