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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Distrito de Taperuaba, procura o Conselho Tutelar para denunciar o descaso com a falta da água.


A população do distrito de Taperuaba procurou o Conselho Tutelar, para solicitar ajuda em relação a falta de água no referido distrito especificamente no bairro chamado de Loquinha, pois a população vem sofrendo com a falta de água potável, mas, segundo os moradores a conta vem regularmente em dia, se não pagar vem o corte, mesmo assim a população paga a água, apesar de não fazer muita diferença, pois quase nunca tem água da CAGECE.

Segundo os moradores da referida localidade, sempre houve a falta de água, mas eles podiam contar com açude (sonrisal), que foi construído pelo DENOCS. Mas quando ele foi construído não houve uma desapropriação das terras para construção, no entanto não houve problema até a pouco tempo, pois os moradores há mais de 43 anos utilizavam a água do referido açude, havia um passador na cerca, que dava acesso para que as pessoas podessem pegar água em latas e os pescadores passavam com peixes que retiram para sobrevivência da família.

Sendo que agora para agravar ainda mais, um dos proprietários do terreno onde se localiza o referido açude, resolveu mudar de lugar o passador, colocando em um local de acesso ruim em cima de pedras, que dificulta a passagem da população, muitas crianças com suas mães já chegaram a se acidentar na travessia do novo passador, a população diz que para ter acesso a água do açude tem que ir pela parede do mesmo que aumenta mais de dois 2 km e tendo que passar também por propriedades particular.

O apelo da população é um apelo justo não estão querendo nada mais do que um pouco de dignidade, querem ter acesso ao que pagam através das contas de águas a CAGECE, falta a empresa prestar o serviço pelo qual foi paga, pois se a população não paga sua água é cortada e se a CAGECE não presta o serviço, cabe a população entrar com uma ação cível no Ministério Público.

A questão do açude consiste em ter um bom censo por parte dos proprietários, pois o açude foi construído em suas terras e não foi desapropriado, mas foi construído com recurso público e tudo que é construído com recurso publico deve servir ao público, se há 43 anos, a população vinha tirando água e pescando para sobreviver, deveria continuar como estava.
Raimundo Edson
Conselheiro Tutelar

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