Os suspeitos devem responder pelo crime de falsidade documental, que prevê pena de dois a seis anos, além de crime de estelionato, que prevê prisão de um a cinco anos
A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira (17) que prendeu três pessoas suspeitas de tentar fraudar o vestibular para Medicina na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Entre elas estão os estudantes de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anderson Carlos Brasil Vasconcelos e Lyanderson Andrade Arruda, responsáveis por realizar as provas no lugar dos candidatos inscritos.
Conforme a polícia, os dois “pilotos” têm elevada capacidade intelectual, com condições de serem aprovados na prova. O terceiro envolvido no crime é Olavo Vieira de Macedo, que seria o mentor da fraude. Ele teria ingressado no curso de Medicina da UFT, também, por meio de fraude.
Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Victor Mariz, os envolvidos, inclusive os dois candidatos inscritos que são investigados, devem responder pelo crime de estelionato, que prevê prisão de um a cinco anos, com acréscimo de um terço pelo agravante de ser cometido contra instituição pública.
Os suspeitos também devem responder pelo crime de falsidade documental, que prevê pena de dois a seis anos. A PF afirmou que os valores pagos para garantir o ingresso na universidade por meio da fraude variavam de R$ 20 mil a R$ 70 mil. Os dois pilotos receberiam, além de passagens e estadia, pagamento de R$ 12 mil a R$ 15 mil após a divulgação de resultado favorável na prova.
Fonte: Portal Terra
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